Paços dos Duques de Bragança

Em Guimarães existe o Paço onde viveram os Duques de Bragança. É um símbolo da nacionalidade Portuguesa com uma história muito rica.

Este monumento foi construído em duas fases distintas, a primeira entre 1420 a 1438, já a segunda foi construída após o falecimento do primeiro Duque de Bragança, D. Afonso em 1461. O Paço dos Duques de Bragança foi um dos monumentos mais singulares da arquitectura civil Portuguesa da Idade Média, revelando ao mesmo tempo o poder e a riqueza da mais importante casa senhorial da sua época.

O Paço dos Duques de Bragança foi essencialmente habitado durante o século XV. Na centúria seguinte assistiu-se a um progressivo abandono e uma consequente ruína, motivada por factores políticos, económicos que se agravou no século XX.
Este estado de degradação não foi impedimento, que no início do século XIX, fossem feitas alterações com influências arquitectónicas da Idade Média.

Posteriormente, já no século XX entre 1937 a 1959 o Paço sofreu alterações de restauro sobre a orientação Rogério de Azevedo.Tudo começou quando Salazar visitou a cidade de Guimarães em 1933 e ficou maravilhado com a Casa de Bragança pois, ela nessa altura funcionava como Quartel Militar, então decidiu devolver à cidade a sua dignidade histórica e como primeira medida mandou retirar os militares do Paço com propósito de tornar como Presidência da República Portuguesa.

Salazar mandou o arquitecto Rogério Azevedo estudar a história do Paço e recuperar, tal como ele havia sido após a segunda construção. O arquitecto empenhou-se a fundo colocando os melhores técnicos a trabalhar para ele.

A recuperação dos Paços dos duques de Bragança foi inaugurada em 24 de Junho de 1959 tal como se encontra hoje. A recuperação prolongou-se durante 22 anos.

Após o restauro o Paço dos Duques de Bragança funciona como museu.

O Paço encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910. Actualmente, é um serviço independente do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).

Everything started when Salazar visited the city of Guimarães in 1933 and was astonished with the Casa de Bragança, therefore at this time it functioned as Military Quarter. Then he decided to return the city its historical dignity and as a first measure ordered to remove the military of the Paço with intention to turn it the Presidency of the Portuguese Republic.

Salazar ordered the architect Rogério Azevedo to study the history of the Paço and to reconstruct it as it had been after the second construction. The architect was deeply motivated and placed its best technicians to work for him.

Paços dos Duques de Bragança was inaugurated in 24 of June of 1959 as we find it today. The recovery lasted 22 years.

After the reconstruction Paço dos Duques de Bragança functions as a museum.

The Paço is classified a National Monument since 1910. Currently, it is an independent service of the Portuguese Institute of Património Arquitectónico (IPPAR).

In Guimarães the Paço exists where the Duques de Bragança had lived. It is a symbol of the Portuguese nationality with a very rich history.

This monument was constructed in two distinct phases, the first one in 1420 and the second in 1438, when D. Afonso was already dead, the first Duque de Bragança. The Paço dos Duques de Bragança is one of the most singular monument of the Portuguese civil architecture of the Middle Age. It reveals the power and the wealth of the most important manor houses of that time.

The Paço dos Duques de Bragança was essentially inhabited during XV century. In the following century it was gradually abandoned and its consequent ruin motivated by politic, economic factors that were aggravated in XX century.

This state of degradation was not an obstacle for modifications with architectonic influences of the Middle Ages.

Later in the XX century from 1937 to 1959 the Paço suffered alterations from reconstruction on the orientation of Rogério de Azevedo.